sábado, 11 de julho de 2020

Gestão Educacional

41 comentários:

  1. COLÉGIO SOCIAL DE PORTÃO
    ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E EJA
    Educação infantil ao Ensino Médio e Superior
    Endereço: Rua Vera Cristina nº 03 - Portão
    CEP: 42700-000 Telefones: 3379-4234

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  2. PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO





    "Todo jardim começa com um sonho de amor. Antes que qualquer árvore seja plantada, ou qualquer lago seja construído, é preciso que as árvores e os lagos tenham nascido dentro da alma. Quem não tem jardins por dentro, não planta jardins por fora. E nem passeia por ele...”.

    Rubem Alves

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  3. PROJETO POLITÍCO PEDAGÓGICO

    1- APRESENTAÇÃO
    A Lei de Diretrizes e Bases Lei nº 9.394/96, estabelece no seu art. 12, Inciso I, que os estabelecimentos de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica; no artigo 13 e 14 definem as incumbências e a participação dos profissionais de educação na elaboração do projeto pedagógico da escola. Tendo como referencial teórico - metodológico os Parâmetros Curriculares Nacionais, o Colégio Social de Portão, através de seu corpo docente, elaborou seu Projeto Político Pedagógico estabelecendo dentro de suas metas, a proposta de um documento que viesse avaliar, discutir e aprofundar todo o sistema educacional da Escola.
    O Projeto Político Pedagógico constitui-se na construção coletiva da identidade da escola pública de qualidade que pressupõe um projeto de sociedade, de educação, de cultura e de cidadania, fundamentado na democracia e na justiça social. É a própria organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades, níveis e modalidades, no nosso caso o Ensino Fundamental e Tempo Formativo (antigo EJA).
    Nesse sentido, este documento nos remete à reflexão e discussão crítica sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade com a participação de todos os sujeitos do processo educativo: professores, funcionários, pais e alunos; alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua e fundamenta as transformações internas da organização escolar.
    Tem como princípios orientadores: a igualdade de condições para o acesso e permanência no processo educativo, aprendizagem de qualidade para todos; a gestão democrática, que pressupõe participação de representantes de todos os segmentos da escola nos processos de decisões; a liberdade que implica na idéia da autonomia, experiência que é construída na vivência coletiva, contemplando a idéia de regras, reconhecimento e intervenção recíproca; de valorização dos trabalhadores em educação e implicação de formação inicial e continuada, condições dignas de trabalho.
    “O P. P. P. constitui-se em processo democrático de decisões, pois implementa uma forma de organização do trabalho pedagógico que supera conflitos, elimina relações competitivas autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e com a burocracia que permeia as relações no interior da escola; diminuindo os efeitos fragmentários da divisão do trabalho que reforça as diferenças e hierarquiza os poderes de decisão”.(VEIGA, 2005, p.13).
    O objetivo do nosso Projeto Político Pedagógico é oferecer a todos aqueles que estão direta ou indiretamente ligados a esta instituição uma visão da realidade educacional do COLÉGIO SOCIAL DE PORTÃO.

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  4. Fundada em 10/03/1981
    Pela professora Débora Fontes Palmeira
    COLÉGIO SOCIAL DE PORTÃO.
    Constitui um referencial de qualidade para a fundamentação pedagógica no Ensino Fundamental e no Tempo Formativo. Nele estão inseridos o pensamento e o trabalho de todo o corpo docente da Escola. Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser concretizada nas decisões dos projetos educacionais empreendidos na Escola. As metas aqui propostas se efetivarão em parceria com toda a comunidade escolar e com o real comprometimento dos profissionais que a elaboraram. Estão contidas também as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como o sistema de avaliação e a prática disciplinar desenvolvida pelos professores.
    É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico desta Unidade de Ensino deverá ser trabalhado e enriquecido na dinâmica da prática pedagógica.
    Desta forma não pretende ser um manual para o corpo docente. Sua proposta é dialogar a respeito da estrutura educacional, dos conteúdos e da metodologia desta escola, bem como ter claro seus fins e objetivos.
    Consciente de que esta proposta é uma das grandes responsáveis pelo bom desempenho do corpo docente e pelo alcance dos objetivos a que a escola se propõe, procura abordar toda a ação escolar segundo as necessidades e as oportunidades surgidas no processo ensino - aprendizagem.
    Assim, a abordagem desta proposta objetiva situar o corpo docente, quanto aos procedimentos essenciais pertinentes ao Projeto Político Pedagógico do Colégio Social de Portão. Mais do que teorias pedagógicas ou visões teóricas, tornam-se necessária a viabilização efetiva deste documento.

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  5. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

    Denominação: Colégio Social de Portão
    Endereço: Rua Vera Cristina nº 03 - Portão – Lauro de Freitas CEP: 42700-000
    FONE/FAX: 3379-7821 3379-4234
    E-mail: deborafontes1@live.com
    Município: Lauro de Freitas
    Autorização: 170/85
    Autorização Ensino Médio: 9768/00
    Entidade Mantenedora: Conveniada Parceria - Governo do Estado da Bahia
    Equipe Gestora:
    o Direção Geral: Débora Fontes Palmeira de Cerqueira
    Diretora Educação Infantil: Moara Licia C Santos
    Diretor do polo UNIP Og Guerra -
    Auxiliar Direção Paula Pelegrini e Yuri Santos

    o Vice Diretor do noturno: Telma Silva 2020 Dr Nelsival Menezes

    o Coordenadora: Eliane Cristina Monteiro Xavier

    o Coordenadora Mais Educação: Raquel Garonce Alves Lobo

    o Secretária: Clednalva Castro

    o Agentes Administrativos: Ana do vale

    Amanda Silva Campos Guimarães

    Ubirajara da Silva Reis
    o Colegiado Escolar : Representados em cada segmento por membros eleitos de forma direta.
    o Número de professores: 20
    o Modalidades de ensino:
    Educação infantil integral - convênio Prefeitura Municipal

    • Ensino Fundamental
    • Ensino Médio
    • Tempo Formativo ( II e III –Eixos IV, V, VI e VII)

    o Total geral da matrícula em 2017/ à 2019: 1200 total

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  6. 3.0 ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DO COLÉGIO

    3.1 Estrutura física

    • 17 salas de aula de aula
    • 02 secretaria
    • 02 direção
    • 01 laboratório de Informática.
    • 01 biblioteca
    • 08 sanitários – 2 masculinos e 2 femininos.
    • 01 sanitário para portadores de necessidades especiais.
    • 01 sanitário para professores/ funcionários.
    • Área coberta com rampa para cadeirantes.
    Toda a estrutura física está em bom estado de funcionamento.









    VIDEOTECA

    A Videoteca do Colégio Social de Portão, conta com um acervo de DVDs de documentários, filmes, programas educativos e principalmente da programação vinculada pela TV Educativa.
    As mídias utilizadas com alunos são relatadas em livro com título/disciplina/tema trabalhado.
    Vídeo e TV ficam a disposição dos professores para que os mesmos possam analisar e avaliar cada programa a ser trabalhado com os alunos.

    BIBLIOTECA

    A Biblioteca do Colégio Social de Portão, possui diferentes obras destinadas a pesquisas e leitura para os estudantes e toda a comunidade. Todas ficam disponíveis para empréstimos aos alunos, para que os mesmos possam exercitar sua leitura, enriquecendo seu conhecimento em casa com trabalhos, pesquisas, ou esclarecimento de dúvidas e curiosidades. Contamos também com assinaturas do jornal Correio da Bahia.

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  7. 3.2 Estrutura de Pessoal

    • 01 Diretora Geral
    • 01 Diretor Educação Infantil Integral
    • 01 Diretor de Polo ensino Superior
    • 01 Vice diretor
    • 01 Secretária
    • 3 agentes administrativos
    • 29 professores efetivos
    • 08 funcionários sendo 2 porteiros, 2 funcionários serviços gerais e 2 merendeiras

    4.0 JUSTIFICATIVA

    Nas últimas décadas, e em consonância com as leis previstas na LDB 9394/96, os profissionais em educação vêm promovendo intensos debates, encontros, seminários, fóruns e capacitações, visando a obtenção de avanços no que se refere a universalização do ensino.
    A necessidade de ressignificar o papel social da educação é de conhecimento de todos e reflete diretamente no perfil de um bom gestor. A gestão escolar numa perspectiva democrática, tem características e exigências próprias. Para efetivá-la, devemos observar procedimentos que promovam o desenvolvimento, o comprometimento e a participação dos diversos segmentos. E essas medidas são de fundamental importância no que diz respeito à melhoria da gestão nas escolas.
    Ao contrário do que defendia o modelo colonizador, a qualidade do ensino vem sendo vista como resultados de processos que se desenvolvem, sobretudo na escola e não nas macroestruturas do sistema educacional. Nessa reconstrução, enfatiza-se a idéia de que a escola tenha seu espaço de decisão ampliado, não de fora para dentro, mas sim a partir de um trabalho coletivo gerado e gerenciado no seu próprio interior. Nesse sentido, a atual gestão deve estar intensificadamente embasada com o compromisso de gestão da qualidade da educação.
    O Colégio Social de Portão localiza-se em um bairro carente, cuja comunidade necessita de toda assistência social inerente ao cidadão. A história evolutiva do bairro se confunde com a história da própria escola. Esclarecendo melhor, a periculosidade do bairro era evidenciada por inúmeras situações de risco incluindo a inacessibilidade dos órgãos de defesa.

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  8. Após intensos projetos desenvolvidos com o intuito de atingir a comunidade, houve uma significativa melhoria nas condições antes vivenciadas. A escola teve o seu espaço físico ampliado e adequado às normas previstas pela lei e em conformidade com as necessidades local e de acordo recursos recebidos pela SEC.
    Vale ressaltar que a escola dispõe de algumas peculiaridade que contribui para a formação do individuo no que se refere à sua diversidade cultural. Podemos citar:
    - Inclusão na escola de indivíduos de grupos indígenas pertencentes à tribo Kariri Xocó, tanto no corpo docente quanto no discente;
    - A existência de uma Rádio Escola que funciona como canal de informações educacionais, assim como descobertas de talentos locais.
    - No contra-turno o projeto Arte-Educação que promoveu, inclusive, destaque e premiação de alunos no âmbito internacional.
    Todo o trabalho desta Unidade prioriza a função social da escola definida pela comunidade escolar no Projeto Político Pedagógico, “Possibilitar mudanças de atitudes, conceitos, valores, idéias, no nível individual e coletivo, através da difusão e compartilhamento de conhecimentos na comunidade em que está inserida”. Este Plano de Gestão tem como objetivo primeiro assegurar o cumprimento daquilo que está definido como missão da escola: “Garantir um ensino de qualidade visando o exercício da cidadania, respeitando as diversidades culturais e sociais promovendo o estimulo a criatividade, formação da consciência critica e cidadã”. Bem como garantir a autonomia da escola através do uso legal dos recursos validados pela atuação do Colegiado.
    Considerando as características já explicitadas a equipe de trabalho prioriza para suas ações pedagógicas a temática “Diversidade na perspectiva humana e ambiental”, na tentativa de dar conta de lacunas existentes, no currículo da escola, numa abordagem sistematizada de questões tão latentes na comunidade.
    Nesse sentido, pretendemos assegurar que os projetos educacionais construído e desenvolvido na UE esteja cada vez mais intensificadamente ligados ao estudo da cultura africana, afro-brasileira e indígena, educação ambiental, ou seja, pluralidade interdisciplinar, pois entendemos que o principal desafio é garantir a continuidade do processo educacional da comunidade escolar e, sobretudo o repudio a qualquer tipo de violência, preconceito ou discriminação.

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  9. 5.0 A ESCOLA E SEUS OBJETIVOS

    5.1 OBJETIVOS GERAIS
    “O principal objetivo da educação é desenvolver homens capazes de criar coisas, não simplesmente o que outras gerações fizeram – homens que sejam criadores, inventivos, descobridores. O objetivo da educação é formar mentes que possam ser analisadoras e não
    que aceitam tudo que se lhes dá” Piaget.

    5.1.1 OBJETIVO GERAL DA PROPOSTA

    Valorizar a educação como um instrumento de humanização e de interação social, proporcionando uma educação de qualidade através de um trabalho de parceria entre pais, alunos e profissionais da educação, num processo cooperativo de formação de indivíduos plenos e aptos a construir a sua própria autonomia e cidadania, reconhecendo-se, recomendando-se como ser único, mas também coletivo.

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  10. 5.1.2 OBJETIVO GERAL DA ESCOLA

    Criar condições para a construção coletiva, dos educadores e dos educandos, do referencial teórico que possibilite a elaboração de um quadro explicativo do mundo que os situe face às implicações decorrentes da aplicação e utilização deste referencial teórico, na prática, como condição básica para a integração na sociedade no mercado de trabalho, que oportunize a continuidade e/ou aprofundamento deste saber elaborado, resultado do esforço da garantia do acesso e da permanência da classe trabalhadora à escola tendo em vista as necessidades no contexto sócio - econômico político e cultural.

    5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

    • Revisar e aprimorar o atual Projeto Político Pedagógico – PPP, buscando contemplar os pressupostos nas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008;
    • Reelaborar a rotina escolar através do regimento escolar;
    • Implantar um projeto de reforço nas séries e disciplinas que apresentam maiores dificuldades no processo ensino-aprendizagem;
    • Buscar estratégias possíveis para implantação de salas ambientes que propiciem um ensino diferenciado;
    • Possibilitar a melhoria do processo ensino-aprendizagem dos diversos setores e segmentos da unidade escolar através de reuniões e palestras;
    • Promover a gestão participativa através da sensibilização e participação do colegiado escolar, este como representante das comunidades interna e externa;
    • Confeccionar e aplicar instrumentos avaliativos humanizadores que promovam o acompanhamento e desenvolvimento de todos os setores da Unidade Escolar.

    • Considerar que todos são capazes de aprender e interagir socialmente.
    • Ter consciência da responsabilidade ética da escola com a aprendizagem de todos os alunos.
    • Garantir que o conhecimento do qual o professor é portador seja efetivamente oportunizado a todos os alunos.
    • Provocar o diálogo constante com o conhecimento das ciências das artes, garantindo a apropriação desse conhecimento e da maneira científica de pensar.
    • Promover a socialização da riqueza intelectual, abrindo caminhos para a ação política das camadas populares, capacitando-os para criarem alternativas sociais de maior distribuição da riqueza material.
    • Oportunizar ao aluno o entendimento de que o conhecimento tem características universais.
    • Trabalhar com o conhecimento numa perspectiva universal, lidando com a realidade proximal dos alunos provocando o diálogo dessa realidade com o conhecimento que propicie a explicação lógica desse contexto.
    • Promover desenvolvimentos humanos, educacionais, sociais e culturais no Colégio Social de Portão, com base legal na LDB e nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e Tempo Formativo.

    • Resgatar os princípios, valores morais, religiosos, éticos do educando, do educador e de toda comunidade escolar com superação do caráter fragmentado das práticas em educação.

    • Utilizar o conhecimento associado aos avanços tecnológicos, em busca de esforços e recursos para atingirem os fins do processo educacional.

    • Estabelecer ações de sensibilizações e participação da família e comunidade diante do processo de construção educativa, através de realização de reuniões, palestras, seminários, feiras de amostras culturais e de crescimento, gincanas e torneios, para maior integração.

    • Estabelecer um vínculo de relações interpessoais entre a comunidade escolar x educando x família x escola e aprendizagem, através de um processo de comunicação objetiva, clara e coesa.

    • Proporcionar meios para que a escola e o educando tenham maior participação na comunidade em que se situam procurando influenciar nas linhas das transformações e adaptações necessárias, para um maior e mais justo convívio social.

    • Estabelecer um vínculo de relações interpessoais e de fortalecimento entre o grupo de educadores e funcionários, direção e Equipe Pedagógica, para superação de dificuldade, interação, solidariedade e parcerias.

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  11. Construir a cidadania num processo de novas relações e consciência, vivenciadas por temática como a moral, a ética, a solidariedade, a democracia, os direitos humanos e a ecologia.

    - Assegurar a criança e ao adolescente seus direitos, preservando suas características etárias e atendimento as suas necessidades básicas;

    - Favorecer o desenvolvimento integral da criança e do adolescente nos seus aspectos biopsicossocial.

    - Possibilitar atitudes que seja a expressão de uma vivência de valores universais com a
    prática dos princípios de vida democrática.

    - Estimular a prática de atitudes positivas em relação às pessoas e a natureza, favorecendo a
    vida, o conhecimento da arte e a vivência de padrões harmoniosos de conduta.

    - Estimular o desenvolvimento pleno das múltiplas capacidades da criança e do adolescente,
    compreendendo suas limitações, incentivando seu crescimento saudável e respeitando as suas dificuldades individuais com a prática de inclusão social

    - Estabelecer critérios para a prática da autonomia Administrativa, Pedagógica, Financeira e
    Jurídica como um processo de identidade de toda ação educativa.

    - Estabelecer um processo identificador e articulador de retro-alimentação e viabilização ética, política, e social de inovação pro-ativa da ação educativa, para cumprimento efetivo dos direitos e deveres educacionais.

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  12. 6.0 PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS

    O momento histórico vivenciado, no contexto educativo escolar, aponta para uma Filosofia de Educação que possa contemplar às múltiplas dimensões do homem, enquanto sujeito inserido em um determinado contexto .
    A escola busca salientar o papel do professor e do aluno na consolidação do conhecimento, dentro de uma concepção sócio-interacionista, trabalhando a interdisciplinariedade e transversalidade.
    A escola hoje é conhecida como parte inseparável da totalidade social, buscando o conhecimento do mundo, construindo este conhecimento, partilhando idéias, tomando consciência de vivência, cidadania, buscando a construção de um universo mais harmonioso, garantindo, no que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente, as concepções primordiais ligadas ao saber e ao desenvolvimento psico-intelectual.
    Para tanto, o currículo escolar, bem como os programas e os planos de ensino, serão considerados como ponto de partida de criação, apropriação, sistematização, produção e recriação do saber.



    7.0 FUNDAMENTOS ÉTICOS-POLÍTICOS:

    O Projeto Político Pedagógico do Colégio Social de Portão, comprometer-se com a construção de “uma escola eficiente e prazerosa tanto para educadores quanto para os educandos”, pautada nos seguintes valores éticos e morais:

    1 – JUSTIÇA: Uma sociedade só consegue ser equilibrada, harmoniosa se for justa. O caos a desordem, a desigualdade entre ricos e pobres são frutos gerados pela injustiça, a impunidade e a exclusão social. Portanto, a justiça é um valor essencial para qualquer sociedade.

    2 – SOLIDARIEADE: A escola deve cultivar a solidariedade entre as pessoas, povos, nações, procurando desenvolver em seus educandos uma atitude de “cuidado” com a vida sob todas as formas e com o planeta Terra “nossa morada”.

    3 – AMOR: O amor incondicional pela vida, pelos seres humanos, pela natureza, pelo Universo, deve permear toda ação humana e a escola deve constituir um espaço para vivenciar o amor.

    4– IGUALDADE: Todos devem ter as mesmas condições de acesso e permanência na escola, oportunidades iguais para desenvolver todas as suas potencialidades, porém com respeito às diferenças sociais, culturais, econômicas, étnicas, religiosas, físicas, procurando não legitimar a supremacia de uma cultura sobre a outra, de uma classe social ou de uma pessoa sobre as demais.
    A escola que buscamos construir é uma escola cidadã, libertadora, competente, comprometida com os desafios no nosso tempo, consciente do seu papel na formação de cidadãs e cidadãos éticos, responsáveis, críticos, capazes de construir uma sociedade mais humanizada, justa e fraterna.

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  13. •Socializar: aprender a viver em comunidade, ampliar o sentimento de grupo, criar vínculos ocasionando um ambiente colaborativo e cooperativo;
    •Respeitar limites: desenvolver hábitos e atitudes, respeitar o outro, melhorar o comportamento social, trabalhar a competição como um processo natural de perdas e ganho;
    •Interagir: propiciar interação entre o sujeito e o objeto de aprendizagem, de forma alegre e lúdica;
    •Criatividade: desenvolver e explorar o pensamento criativo e divergente, gerados pela criatividade, onde poderá inovar e descobrir novas formas de relacionar-se com a aprendizagem;
    •Pesquisa: aprender a aprender, gosto pela busca, pela iniciativa e tomada de decisões.

    Do ponto de vista educacional o trabalho em grupo deve possibilitar uma relação com os conteúdos escolares, possibilitando uma avaliação da atuação das crianças adolescentes e jovens durante a atividade e dar oportunidade para que eles o transformem, permitindo a sua participação ativa.
    A leitura da realidade escolar indica que a instituição do saber se encontra em crise: elevados índices de reprovação, evasão, exclusão e insuficiência de apreensão dos conteúdos convivem com a questão social que atinge tanto discentes quanto docentes.
    A educação escolar tem como desafios compromissos e tendências à formação do cidadão para o exercício da cidadania ativa e para tanto, conta com o reconhecimento da relevância do conhecimento , as exigências de um novo perfil de cidadão e as atuais tendências da educação escolar; seja na concepção de currículo e cidadania, seja saberes e práticas voltadas para o desenvolvimento de competências cognitivas, afetivas, sociais e culturais; fundamentos e diretrizes da educação básica, ensino fundamental e médio, educação de jovens e adultos, educação especial e educação indígena.
    A escola deve ser assumida como principal espaço de inclusão, de aprendizagem e de socialização; pedagogias diferenciadas; progressão continuada, correção de fluxo, avaliação por competências, flexibilização do currículo e da trajetória escolar.

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  14. Pode-se ir do saber ao engajamento político, conclui Libâneo, mas não o inverso, ¨sob o risco de se afetar a própria especificidade do saber e até cair-se numa forma de pedagogia ideológica , que é o que se crítica na pedagogia tradicional e na pedagogia nova¨.

    A dimensão pedagógica da política envolve, pois, a articulação, a aliança entre os não-antagônicos, visando á derrota dos antagônicos. E a dimensão política da educação envolve, por sua vez, a apropriação dos instrumentos culturais que serão acionados na luta contra os antagônicos.
    A importância política da educação reside na sua função de socialização do conhecimento. É realizando-se na especificidade que lhe é própria que a educação cumpre a sua função política. Daí ao se dissolver a especificidade da contribuição pedagógica, anula-se, em conseqüência, a sua importância política.

    8.0 MARCO SITUACIONAL

    O Plano Estadual de Educação com a participação da sociedade civil, representa o conjunto de propostas e ações importantes para a melhoria da qualidade do ensino. A formação continuada dos profissionais da educação tem se constituído na grande
    preocupação, em consonância com adequação dos espaços físicos e aquisição de equipamentos de infra-estrutura.
    Sendo assim as ações pedagógicas assumem uma nova dimensão diante dessas conquistas e a (re) construção do Projeto Político Pedagógico estabelece uma retomada da discussão coletiva e (re) elaboração do Plano de Ação e Avaliação das Diretrizes de Atuação para um processo de ensino-aprendizagem de qualidade. Diante de tudo isso, o Colégio Social de Portão, cria sua própria identidade, tem uma nova atitude de liderança e de reflexão de suas finalidades sociais, políticas e culturais.
    Faz-se necessário à direção do estabelecimento de ensino, qualificação e motivação, para integrar todos os setores, pois este representa o elemento determinante da eficácia da ação educativa, assim como se torna um agente do desenvolvimento comunitário. A educação proposta coloca-nos o desafio da mudança e da transformação, quer na organização da escola, quer em seu processo de trabalho pedagógico, como na sua gestão.
    Considerando a comunidade escolar na qual estamos inseridos verifica-se que os nossos educandos e o Colegiado apresentam diferentes matrizes culturais, oportunizando a criação de um perfil cultural vinculado aos diversos segmentos da comunidade, oportunizando um processo de socialização associado à família e a sociedade. Sendo assim a Escola tem a necessidade de discutir com seus educandos a sua realidade e relação com o trabalho, com a produção e a elaboração do conhecimento, comprometendo-se e desafiando-se para a promoção de uma educação de visão humana educacional, social e cultural.

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  15. 8.1 ALUNOS
    Atualmente contamos com 17 turmas e 1200 alunos matriculados.
    01) MODALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA:
    • Ensino Fundamental II: 316 alunos
    • Ensino Educação infantil :160
    • Ensino médio: 284 alunos
    • EJA : 220 alunos
    • Ensino superior 220
    02) TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Matutino Vespertino e Noturno.

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  16. 9.0 MARCO CONCEITUAL

    9.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

    Pensar Sociedade é estabelecer que o homem demanda uma convivência em grupo, convivência que é permeada por um senso comum, regras comuns, intenções colhidas por um todo que servem a um único propósito, a sobrevivência do mesmo.
    A educação tem a intenção de contribuir na construção de uma sociedade justa, socialmente eqüitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente pluralista e religiosamente ecumênica, de diálogo inter-religioso, pautada pelo princípio moral, ético, estético e político, onde todos sejam verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades; contribuam para que a autoridade, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo esforço comum estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados coletivamente; tenham a liberdade e o direito de se associar; onde todos tenham a liberdade de pensamento, de expressão e consciência; tenham acesso ao conhecimento científico (informação e comunicação) e recursos tecnológicos.

    9.2 CONCEPÇÃO DE MUNDO

    O mundo enquanto uma dimensão histórica - cultural e, portanto inacabado, encontra-se em uma relação permanente com o ser humano, igualmente inacabado que transformando e sendo transformado pelo mundo, o mesmo sofre os efeitos de sua própria transformação. O que importa, portanto, à educação é a problematização do mundo do trabalho, das obras, dos produtos, das idéias, das convicções, das aspirações, dos mitos, da arte, da ciência, enfim o mundo da cultura e da história no meio em que está inserido, resultando das relações ser humano - mundo, desafiando o próprio ser humano a constantemente rever suas ações sobre a realidade na perspectiva de humanizá-la.
    Contudo, a escola tem uma efetiva participação na medida em que inclui, em seus conteúdos curriculares a dimensão humanística, técnica científica e político-social, colaborando também quando se preocupa em desenvolver no educando uma liderança mais criativa e solidária, inserindo este educando no mundo real e complexo, fazendo-o compreender que as mudanças estruturais também necessitam de sua participação.
    É preciso definir ações educacionais inseridas neste contexto, pois defendemos a idéia de que a escola não é o lugar para domesticar ninguém, mas é um espaço especial para a construção da CIDADANIA. Contudo, a cidadania não nos é dada, ela é construída e conquistada a partir da nossa capacidade de organização, participação e intervenção social. É necessário que o cidadão participe, seja ativo, faça valer os seus direitos.
    Construir cidadania é também construir novas relações e consciências. A cidadania não tem um fim, mas é uma forma contínua, pois novos desafios na vida social surgem a cada dia, com demanda para novas conquistas onde é preciso buscar permanentemente: da descoberta, da criatividade e da tomada de consciência ampla dos direitos, tendo assim a cada dia a prática constante da cidadania.

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  17. 9.3 CONCEPÇÃO DE HOMEM

    O homem por sua própria natureza é um SER que está constantemente buscando a transformação de suas próprias ações. Está constantemente envolvido na sociedade, buscando sempre algo para completá-lo, recriando seu futuro e suas razões de existência. Como escola estaremos buscando desenvolver senso crítico do aluno para que ele possa interagir com autonomia na sociedade transformando – a para melhor.
    Se este viver autenticamente será capaz de conviver em harmonia com a natureza,
    com seu semelhante, sendo capaz de criar a beleza e a transformação de melhoramento da
    realidade.

    9.4 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

    Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vivenciadas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real.
    A educação é um fenômeno próprio dos seres humanos e é uma prática que deve ser
    apropriada e ampliada pelos educadores por ser exigida pela sociedade. É um processo histórico da criação humana, para que dessa forma ele aja nas transformações da sociedade, visto que ela não muda o mundo, mas que o mundo pode ser transformado por sua ação, trazendo benefícios ao homem.É pela educação e atuação na sociedade que o homem se faz homem, esse é um processo de construção de todo ser humano. A educação perante a sociedade é vista como uma prática democrática e cabe aos educadores serem mediadores para que a mesma se concretize.
    A educação visa atingir três objetivos básicos para formar o ser humano:
    - Prática individual e social: que são instrumentos que o levam a refletir sobre sua própria
    vida.
    - Conhecimento científico, político e cultural: são conhecimentos acumulados ao longo da
    história, que lhe garante satisfação e realização em suas necessidades.
    - Avaliação crítica: reciclar suas ações, apresentando novos conhecimentos.
    A educação possui finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem, na sua
    construção e em sua transformação da sociedade.
    “Aceitar a idéia da educação orientada para o futuro é ingressar nas fileiras dos que
    crêem que a educação deva ser um agente da mudança cultural”. (TOFFLER, 1977, p. 211.)

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  18. 9.5 CONCEPÇÃO DE ESCOLA

    Aquilo que mais difere na Escola atual em relação à de outros tempos é a forma de
    olhar para o educando e integrar aquilo que lhe deve transmitir. Ao conceito de Escola que apenas deposita conhecimentos opõe-se, o conceito de Escola que ensina o que fazer com tais conhecimentos.
    Este aspecto é extremamente importante no sentido de preparar os educandos para o seu futuro como cidadãos portadores de saber e de capacidade de agir, o que em última
    instância se traduz por um processo de ensinar a viver em comunidade. Um cidadão capaz de viver em comunidade significa necessariamente que também tenha competências para pensar sobre a sociedade em que está inserido e intervir nela de forma a transformar os índices da sua qualidade de vida. Sendo assim, este processo de aprendizagem constitui-se nada mais, nada menos, do que aquilo a que recentemente passou-se a designar "educação para a cidadania".
    A Educação passa assim pela integração dos conceitos essenciais para a sociabilização do ser humano, tais como: justiça, igualdade e solidariedade, para além de uma sólida formação ao nível do desenvolvimento da moral com a assimilação dos valores fundamentais da vida em sociedade como, por exemplo, o respeito pelos outros e pelos seus direitos, o aceitar das diferenças e o assumir das responsabilidades.

    9.6 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

    É o efeito de conhecer a partir das idéias e práticas da vida. O conhecimento é construído através das relações sociais, em suprimento das necessidades individuais, pensadas coletivamente, e revestidas de intencionalidade. Com o saber é possível ter discernimento e reagir ativamente ao mundo.
    Sendo o conhecimento, um processo humano, incessante, de busca de
    compreensão, de organização, de transformação do mundo vivido. É, também, uma ação humana atrelada ao desejo de saber. Só o homem, por ser pensante, pode ser sujeito: somente ele pode desejar a mudança, porque só a ele lhe falta à plenitude.
    O que possibilita a construção do conhecimento, nesse momento de aventura em busca do novo, é sem dúvida o reconhecimento de que somos seres falantes. E é nesse movimento que se instaura o desejo de aprender.
    Nesse processo de aprendizagem devem ser envolvidos simultaneamente uns sujeitos que conhece, um objeto a ser conhecido, um modo particular de abordagem do sujeito em relação ao objeto e uma transformação, tanto do sujeito, quanto do objeto. É necessário, aqui, entender o objeto como realidade socialmente construída e compartilhada.
    Respeitar a caminhada de cada sujeito de um determinado grupo constitui-se em uma aprendizagem necessária e fundamental numa vivência dentro de uma perspectiva interdisciplinar, sendo necessário eliminar as barreiras que criadas entre as pessoas para o estabelecimento de uma relação dialógica.

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  19. A opção da organização curricular, partindo de uma concepção de conhecimento interdisciplinar possibilita uma relação significativa entre conhecimento e realidade, desfazendo uma abordagem curricular burocraticamente pré-estabelecida, envolvendo o educador na prática de construir o currículo; determinando uma relação dialética entre a realidade local e o contexto mais amplo.
    Uma atitude interdisciplinar estabelece uma nova relação entre currículo, conteúdos e realidade. Os conteúdos necessitam ser selecionados e desenvolvidos numa concepção onde se pressupõe que currículo e realidade interagem, influenciando-se mutuamente; os conteúdos escolares passam a ter significação uma vez que estes têm a ver com os sujeitos envolvidos e com o meio no qual estão inseridos, e passam a ser selecionada e desenvolvida pelo educador com maior apropriação.
    O que se pretende em uma atitude interdisciplinar não é anular a contribuição de cada ciência, em detrimento de outras igualmente importantes. Convém ressaltar que as contribuições e trocas que vão além de interação dos conteúdos das diferentes áreas de conhecimento, implicando assim na necessidade de uma reorganização curricular.
    Através da interdisciplinaridade viabiliza-se uma relação de reciprocidade, de mutualidade que possibilita o diálogo entre os interessados, proporcionando trocas generalizadas de informações e de criticas contribuindo para uma reorganização do meio científico e institucional, a serviço da sociedade e do homem.
    A qualificação, a formação e ampliação dos conhecimentos e informações
    envolvidos nesse processo, ao tratar do conhecimento de uma maneira unificada, cria a possibilidade de um entendimento melhor da realidade, provocando, desta forma, a interação entre os sujeitos e, ao mesmo tempo, sendo condição necessária para sua própria efetivação.

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  20. 9.7 CONCEPÇÃO DE ENSINO – APRENDIZAGEM

    O processo de ensino - aprendizagem pode ser definido de forma sintética como o modo dos seres adquirem novos conhecimentos, desenvolvem competências e mudam o comportamento. Contudo, a complexidade desse processo dificilmente pode ser explicada apenas através de recortes do todo. Por outro lado, qualquer definição está, invariavelmente, impregnada de pressupostos politico-ideológicos, relacionados com a visão de homem, sociedade e saber.
    Segundo alguns estudiosos, a aprendizagem é o processo de alteração de conduta de um indivíduo, seja por condicionamento operante, experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos. A aprendizagem humana difere do adestramento dos demais animais. O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para a aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando à melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro. Um outro conceito de aprendizagem é uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada. Na verdade a motivação tem um papel fundamental na aprendizagem. Ninguém aprende se não estiver motivado, se não desejar aprender.
    Segundo outros autores, a aprendizagem é definida como o processo de apreensão pelo indivíduo do conteúdo da experiência humana de forma interativa com seu meio. Esta
    interação acontece tanto com outros seres humanos, como com o ambiente. No caso de crianças pequenas, por exemplo, com adultos e com crianças mais experientes, e com o ambiente que a cerca. Na verdade o ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado.

    Mas a maioria da aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e naturalmente, pela herança genética.

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  21. 9.8 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

    A Avaliação é um termo geral que diz respeito a um conjunto de ações voltadas para o estudo sistemático de um fenômeno, uma situação, um processo, um evento, uma pessoa,
    visando a emitir um juízo valorativo. É uma reflexão sobre o nível de qualidade do trabalho
    escolar tanto do professor como dos alunos, sendo ela diagnóstica.
    De acordo com Libâneo, 2004, “a avaliação acadêmica ou científica visa à produção de informações sobre os resultados da aprendizagem escolar em função do acompanhamento e revisão das políticas educacionais, do sistema escolar e das escolas, tendo em vista formular indicadores de qualidade dos resultados do ensino”.

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  22. 11. GESTÃO DEMOCRÁTICA E OS INSTRUMENTOS DE AÇÃO COLEGIADA
    11.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA
    Educação é algo muito sério e deve ser levados a sério no seu planejamento, execução e investimento. A Gestão Democrática da Escola não pode ser vista como terceirização do Serviço Público e muito menos com interesses globalizantes.
    FREIRE (2001) cita: “... O mundo não é. O mundo está sendo. (...) Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente. (...) caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade...”, portanto, ele retrata a razão emancipatória que possibilita a visão da totalidade.
    A consciência e a prática democrática precisam ser exercidas dentro da Escola, a fim de que toda sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma consciente, intervindo na realidade em que vivemos, e assim transformá-la. A eleição direta de direção, a organização democrática da comunidade escolar, são elementos indispensáveis ao bom exercício da cidadania e democracia na escola.


    11.1.1 Conceitos de Princípios de Igualdade

    Reza o princípio constitucional que todos são iguais perante a lei. Esse é um princípio que reconhece a todos os cidadãos com capacidade para todos os direitos.
    Dentro de uma política de Igualdade, teremos como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres de cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil.
    Para termos uma sociedade harmônica e justa, é necessária a busca da equidade no acesso a educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e outros benefícios sociais e no combate a todas as formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física.
    A escola deve desenvolver no educando o ideal de igualdade para o âmbito das
    relações pessoais, na família e no trabalho, igualdade entre homens e mulheres, direito das crianças, a eliminação da violência, passam a ser decisiva para uma convivência integradora. Faz-se necessário fundamentar a Igualdade no âmbito da Estética da Sensibilidade, denunciando os estereótipos que alimentam as discriminações e quando, reconhecendo a diversidade, afirma que oportunidades iguais são necessárias, mas não suficiente para oportunizar tratamento diferenciado visando promover igualdade entre desiguais.
    A Política da Igualdade, inspiradora do ensino de todos os conteúdos curriculares é
    ela mesma, um conteúdo de ensino, sempre que nas ciências, nas artes, na linguagem estiverem presentes os temas dos direitos da pessoa humana, do respeito, da responsabilidade e da solidariedade, sempre que os significados dos conteúdos curriculares se contextualizarem nas relações pessoais e práticas sociais convocatórias da igualdade.
    Acima de tudo, a política da igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade, de oportunidades e de diversidade de tratamento dos alunos, professores e funcionários para
    aprender e aprender a ensinar conteúdos curriculares.

    11.1.2 Conceitos de Princípios de Liberdade

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  23. “Liberdade, essa palavra. Que o sonho humano alimenta que não há ninguém que explique. E ninguém que não entenda”. (Cecília Meireles)

    Liberdade não implica em falta de educação, ninguém precisa ser inconveniente ao
    meio para conseguir ser livre, mas deve impedir que o meio seja inconveniente a si para roubar-lhe a liberdade.Para Sartre o homem é a sua liberdade e está condenado a ser livre. Condenado porque não criou a si mesmo, e como, no entanto é livre, uma vez que foi lançada no mundo é responsável por tudo que faz. Segundo Jaspers, só nos momentos em que exercemos nossa liberdade é que somos plenamente nós mesmos. Assim será os indivíduos autênticos, autônomos, auto determinados . Ser e fazer implicam em liberdade.
    A condição primordial da ação é a liberdade. O homem sempre se fez prisioneiro de angústias, medos, culpas, solidão, impossibilidade de agir, padrões pré-determinados, doutrinas, normas, dogmas etc. Pode então se libertar buscando o autoconhecimento e se realizando. Tornando-se responsável por suas escolhas, sem colocá-las na mão do outro.
    Na concepção de Steiner, além do autoconhecimento, liberdade também demanda o
    desenvolvimento de nossos sentidos e de nossa forma de sentir para que possamos perceber e apreciar as pequenas coisas do mundo à nossa volta; demanda autocontrole, disciplina e força de vontade para que possamos fazer o que precisa ser feito, e bem feito, para atingirmos nossos objetivos; demanda equilíbrio emocional para que não nos deixemos levar por sentimentos rancorosos e ondas de pensamentos desregrados e negativos; demanda raciocínio lógico, conhecimentos, habilidades e competências para atingirmos nossas metas; demanda um corpo e hábitos saudáveis; e finalmente, demanda também um certo grau de “capacidade intuitiva”.
    Baseado no que foi dito acima, a concepção de liberdade demanda o desenvolvimento pleno de nosso ser, de nossas capacidades cognitivas, emocionais, físicas, sociais, espirituais e estéticas, para ser nós mesmos e não meros instrumentos nas mãos de outros e/ou da ideologia dominante. Segundo as Escrituras: “Sou livre para fazer o que quero, mas nem tudo me convêm; sou livre para fazer o que quero, mas nem tudo me edifica; sou livre para fazer o que quero mas não me deixo dominar por nada”.

    11.1.3 Conceitos de Princípios de Autonomia

    Autonomia sem liberdade não existe. E liberdade com limites, não é liberdade. E
    educação sem autonomia, não é educação. Por que a Educação implica na possibilidade de
    reflexão, e não dá para refletir sem autonomia, por que a reflexão é livre e sem limites. E
    quando tem limites no pensar, logo no agir, como se formar seres autônomos? Para Kant, ser livre é ser autônomo, isto é, dar a si mesmo as regras a serem seguidas racionalmente. Todos entendem, mas nenhum homem sabe explicar.
    Para Piaget (1977), a constituição do princípio de autonomia se desenvolve juntamente com o processo de desenvolvimento da autoconsciência.
    Na autonomia, as leis e as regras são opções que o sujeito faz na sua convivência
    social pela autodeterminação. Para Piaget, não é possível uma autonomia intelectual sem uma autonomia moral, pois ambas se sustentam no respeito mútuo, o qual, por sua vez, se sustenta no respeito a si próprio e reconhecimento do outro como ele mesmo.
    O Princípio da Autonomia não pode ser entendido apenas como sendo a autodeterminação de um indivíduo, a inclusão do outro na questão da autonomia trouxe, desde o pensamento de Kant, uma nova perspectiva que alia a ação individual com o componente social. Desta perspectiva que surge a responsabilidade pelo respeito à pessoa, que talvez seja a melhor denominação para este princípio.

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  24. 12.0 CONSELHO ESCOLAR

    O Conselho Escolar é um dos órgãos colegiados, representativos da Comunidade Escolar, escolhido de forma direta, através de eleições, de natureza deliberativa, consultiva avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEC, observando a constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da Escola, para o cumprimento da função social e específica da escola.

    13.0 CONSELHO DE CLASSE

    O Conselho de Classe representa a contextualização da avaliação escolar, constituindo-se assim numa instancia privilegiada de reflexão coletiva na organização do
    trabalho escolar. O Conselho de Classe deve ser um processo de avaliação, de coerência, de
    reconstrução e de possibilidades de avanço da prática pedagógica.


    14.0 REPRESENTANTE DE TURMA

    É o aluno escolhido pela turma para representar os mesmos nas demais instâncias do
    colégio, em ocasiões especiais ou na defesa dos interesses dos alunos.

    15.0 APMF

    A APMF representa o elo entre a família e a escola, onde os pais, os educadores e os
    segmentos da escola devem desempenhar um papel integrador e de interação social com o
    objetivo de executar ações que contribuam para um processo de inter-relação e de vida associativa. Redescobrir, discutir e construir uma nova prática pedagógica exige a efetiva participação de todos os segmentos da escola, tendo cada um sua atribuição específica e responsabilidade integradora para o exercício de uma gestão participativa e democrática. A APMF tem um papel muito importante na vida da escola, pois é ela que luta, trabalha e busca recursos para atender as necessidades imediatas da comunidade escolar.

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  25. 16.0 FORMAÇÃO CONTINUADA

    Nenhum profissional, hoje em dia, pode considerar-se "formado" ao sair da Universidade. Não vai abordar aqui a problemática da falta de flexibilidade e atualização dos currículos, que muitas vezes impede que os cursos acompanhem a velocidade vertiginosa com que vem caminhando o nosso mundo. Entretanto, mesmo supondo que a capacitação na Graduação fosse totalmente adequada, quando alguém interrompe na "formatura" a sua formação em pouco tempo estará totalmente desatualizado.
    Em algumas áreas de atuação isso é mais crítico e entre elas se inclui, sem dúvida, a do professor: como ser formador de pessoas que estarão entrando no campo profissional daqui a, digamos, 10 anos, quando ele próprio ficou parado 10 anos atrás? Essa questão gera uma dupla responsabilidade: a do profissional, que não pode acomodar-se e estacionar no tempo e a da mantenedora, que precisa ampliar o seu campo de ação e encarar como missão que lhe é própria as formações continuadas, gerando mecanismos que facilitem a capacitação, de profissionais em atividade. Ainda não estamos totalmente preparados para isso, mas certamente temos dado passos importantes. O uso das novas tecnologias nesta atividade é extremamente promissor.
    Aqui têm também um importante papel todos a organização, governamental ou não, que se propõem atuar nessa formação. E, porque não dizer, as próprias escolas, que devem
    sempre facilitar e investir na formação dos seus professores.
    A formação continuada do professor é atualmente uma necessidade cada vez mais premente, visto que vivemos transformações aceleradas em todos os âmbitos: político, econômico, tecnológico, cultural e social. Além disso, a carga horária de trabalho excessiva do professor torna sua formação continuada difícil, o que muitas vezes o leva a uma fatal desatualização.
    A formação continuada do professor é necessária em vários campos, a começar pelo próprio domínio de conteúdo, muitas vezes insatisfatório. No campo pedagógico, o MEC e a SEC-BA disponibilizam através de cursos de graduação e de especialização em universidades públicas e cursos de atualização com profissionais renomados no IAT Instituto Anísio Teixeira, dentre eles destacamos o GESTAR, PROGESTÃO, TICs, Programa Ciência na Escola( PCE), entre outros.

    17.0- CURRÍCULO

    Nos últimos anos, o tema “renovar e educação” invadiram a agenda de professores orientadores, diretores, secretarias e ministros de educação. A reforma passou a ser a palavra de ordem, principalmente na Bahia . Os debates além de deixar claro que a mudanças era mesmo necessário, serviram para jogar luz sobre os pesquisadores que vem se dedicando a buscar caminhos para adaptar a realidade escolar aos novos tempos.
    E que a função do professor é orientar o aluno, tanto pela psicologia quanto a pedagogia, assim, a história pessoal do aluno interage com os conhecimentos novos e essa relação constrói seu futuro na sociedade. Diante disso percebemos que as descobertas sobre o desenvolvimento da criança feitas por esses pensadores, contribuíram para que a educação fosse vista de forma diferente, e que todas estas descobertas serviram de suporte para que outros pensadores reprocessam idéias largamente difundidas (aceitas) em muitas instituições governamentais educacionais mundiais.

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  26. Por isso a escola para ele tem a obrigação de contextualizar os temas abordados, pois “contextualizar não significa utilizar qualquer tema da atualidade, mas sim associar os assuntos que fazem sentido na vida do aluno aos temas trabalhados em sala de aula.”. Para isso deve revisar o currículo e procurar adequá-lo à realidade de seus alunos.
    O conceito de currículo è variado e diverso constituindo a essência do que alguns chamam de debate curricular. Admitindo-se que currículo è um programa estruturado de conteúdos disciplinares até amplas considerações como conjuntas de todas as experiências educativas do aluno sob a direção da escola, encontramos um extenso espaço de possíveis interpretações.
    A tarefa de planejar apresenta-se, pois, como um processo complexo no qual intervêm inúmeras variáveis: desde o sistema social, o qual é tributário, até o próprio aluno, que deveria ser seu beneficiário. Trata-se enfim, qual deve ser a oferta cultural que o sistema oferece aos cidadãos, levando em conta as necessidades presentes e, o que é mais importante, as que se prevêem para um futuro mais ou menos imediato.
    A proposta parte de uma estrutura de plano curricular que orientará e concretizará as intenções educativas para sua implementação na sala de aula. Tal estrutura não deve ser entendida como um molde rígido ao qual se deva ajustar de modo estrito, mas como uma diretriz flexível e adaptável a contextos diversos. Trata-se, pois, de um instrumento cujo valor se fundamenta em sua adequada utilização. O plano curricular oferecido, é de fato um processo gradual, que vai do mais geral ao mais concreto e detalhado. Articula-se no que se convencionou chamar de níveis de concretização, e supõe uma opção determinada e, de certo modo, determinante da organização do currículo.
    Apesar de numerosas críticas suscitadas por esse enfoque “escalonado” do planejamento curricular parece ser evidente a proposta da atual administração educativa,e a ela ajustamos nossa proposição. Embora compartilhemos algumas dessas objeções, valorizamos positivamente tudo aquilo que a opção adotada tem de esclarecedor no que se refere a conceitos e terminologia, o que deve facilitar, pelo menos é o que esperamos, a conexão entre o sistema educativo oficial e o real.
    Com a degradação do sistema educacional brasileiro, pode-se dizer que a maioria das escolas tende a ser um local de trabalho individualizado e não uma organização com objetivos próprios elaborados e manifestados pela ação coordenada de seus diversos profissionais. Para ser uma organização eficaz no cumprimento de propósitos estabelecido em conjunto por professores, coordenadores e diretor, e garantir a formação coerente de seus alunos ao longo da sua escolaridade obrigatória, é imprescindível que cada escola discuta e construa seu projeto educativo.

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  27. Ao elaborar seu projeto educativo, a escola discute e explicitam de forma clara os valores coletivos assumidos. Delimita suas prioridades, define os resultados desejados e incorpora a auto avaliação do trabalho do professor. A contínua realização do projeto educativo possibilita o conhecimento das ações desenvolvidas pelos diferentes professores, sendo base de diálogo e reflexão para toda equipe escolar. Nesse processo evidencia-se a necessidade da comunidade, em especial dos pais tomando conhecimento e interferindo nas propostas escolares e em suas estratégias. O resultado que se espera e é a possibilidade de os alunos terem uma experiência escolar coerente e bem-sucedida.
    Daí o termo construtivismo denominando essa convergência. Assim o conhecimento não é visto como algo constituído fora do individuo, tampouco como algo que o individuo constrói independentemente da realidade exterior, dos demais individuo se de suas capacidades pessoais. È antes de qualquer coisa uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem cultural e psicológica. Hoje graças ao avanço das investigações científicas na área da aprendizagem, tornou-se possível interpretar o erro como algo inerente ao processo da aprendizagem e ajustar a intervenção pedagógica para ajudar a superá-lo.
    Por mais que o professor, os companheiros de classe e os materiais didáticos possam, e devam contribuir para que a aprendizagem se realize, nada pode substituir atuação do aluno na tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. È ele quem modifica, enriquece e, portanto, constroem novos e mais potentes instrumentos de ação e interpretação.

    18. AVALIAÇÃO

    18.1 REFERENCIAL TEÓRICO

    A avaliação que se pretende, busca o efeito transformador do ensino. O efeito produzido pela avaliação abrange o conhecimento adquirido por todos os alunos haja vista que procede por diagnóstico. Também oferece condições para que cada um encontre seu caminho, para a obtenção de melhores resultados na aprendizagem.
    Luckesi concebe uma avaliação "dinâmica", "transformadora" e "dialética".
    Dinâmica pois fornece subsídios para que o projeto educativo realize seus fins; transformadora porque leva o aluno a viabilizar e concretizar o projeto inicialmente disposto e, ainda, dialética pela mediação e interação entre o saber inicial e os novos conteúdos retidos e melhor elaborados na relação professor - aluno.
    Os objetivos desta avaliação visam auxiliar e também dar uma resposta à sociedade através do processo ensino - aprendizagem e também dar uma resposta à sociedade sobre a qualidade da educação desenvolvida.
    No processo de auto - avaliação idealizado por Vani Moreira Kennski, deve haver a participação do professor e do aluno, não julgando apenas o grau de aprendizagem alcançado, mas também as novas necessidades sentidas pelo grupo. A auto - avaliação neste contexto, assume grande importância pois, capacita o aluno a tornar-se auto - crítico olhando para dentro de si mesmo e percebendo o quanto, realmente, conseguiu absorver. O mesmo se dá com o professor, que tem a oportunidade de se questionar e se reorganizar nas práticas adotadas em sala de aula.
    Avaliação para ser realmente eficaz precisa ser dinâmica e participativa baseada no mecanismo de ação - reflexão - ação. Professor e aluno realizam, de forma simultânea promovendo situações e/ou tarefas em que, através do diálogo e da discussão, se processará a análise crítica. Culminando o referencial teórico, conclui-se que o Colégio Social de Portão, visa a aplicação dos seguintes critérios de avaliação: reflexivo, mobilizador, crítico, consciente, democrático, humanista, dinâmico, libertador e construtivo

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  28. 18.2 AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM

    A avaliação não é um momento estanque, ela se fará ao longo do processo educacional na troca diária professor x aluno, aluno x professor.
    A Avaliação no Colégio Social de Portão será vista como termômetro de um processo contínuo do desenvolvimento e desempenho das ações pedagógicas e não como sinônimo de reprovação. Todas as experiências do aluno e atividades desenvolvidas serão aproveitadas contribuindo para a construção do conhecimento, com responsabilidade e assiduidade e não simplesmente estudar para prova.
    O desempenho pedagógico será avaliado através de reuniões, entre professores, coordenadores pedagógicos, direção da escola e com os pais reuniões com horários previamente estabelecidos. Através destas avaliações buscaremos sempre, corrigir falhas, aprimorar conteúdos com a finalidade de atingirmos os objetivos propostos.
    As avaliações serão realizadas de forma continua, considerando os aspectos qualitativos e quantitativos. o aluno fará testes,trabalhos,exercícios,pesquisas e prova. A média mínima para obter a aprovação e 5,0 (cinco).
    Contamos com avaliações externas anualmente que são: a PROVA BRASIL aplicada na oitava série do ensino fundamental e o ENEM aplicado aos alunos concluintes do ensino médio.

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  29. 19. 0 A RECUPERAÇÃO

    A recuperação, na educação escolar, já estava prevista na Lei 5692/71, no art. 14: “O
    aluno de aproveitamento insuficiente poderá obter aprovação mediante estudos de recuperação proporcionados obrigatoriamente pelo estabelecimento”.
    A nova LDB – Lei 9394/96 – recoloca o assunto na letra “e” do inciso V do art. 24 – “obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para
    os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em
    seus regimentos”.
    Dentro do processo de ensino-aprendizagem, recuperar significa voltar, tentar de
    novo, adquirir o que perdeu, e não pode ser entendido como um processo unilateral. Se o
    aluno não aprendeu, o ensino não produziu seus efeitos, não havendo aqui qualquer utilidade em se atribuir à culpa ou responsabilidade a uma das partes envolvidas. Para recobrar algo perdido, é preciso sair à procura e o quanto antes melhor; inventar estratégias de busca, refletir sobre as causas, sobre o momento ou circunstâncias em que se deu à perda, pedir ajuda, usar uma “lanterna” para iluminar melhor. Se a busca se restringir a dar voltas no mesmo lugar, provavelmente não será bem sucedida.
    O conhecimento é o resultado de um complexo processo de modificação, de reorganização e de construção realizado pelo aluno, a partir de propostas e intervenções pedagógicas adequadas. Nesse sentido, a recuperação, para ser eficiente, deve estar inserida no trabalho pedagógico, realizado no dia a dia escolar. Devem fazer parte da seqüência didática do planejamento de todos os professores. O compromisso da Escola não é somente com o ensino, mas principalmente com a aprendizagem. O trabalho só termina quando todos os recursos forem usados para que todos os alunos aprendam. A recuperação deve ser entendida como uma das partes de todo o processo de ensino-aprendizagem de uma Escola que respeite a diversidade de características e de necessidades de todos os alunos levando em conta o que se entende por educação escolar e respeitando-se as diferenças de aprendizagem dos alunos. Dentro de um projeto pedagógico consistente, a recuperação deve ser organizada para atender aos problemas específicos de aprendizagem que alguns alunos apresentam no decorrer do período.
    Por isso, propomos que a recuperação da aprendizagem do Colégio Social de Portão deve:
    - ser imediata, assim que for constatada a perda, e contínua;
    - ser dirigida às dificuldades específicas do aluno;
    - abranger não só os conceitos, mas também as habilidades, procedimentos e atitudes.
    Além da recuperação imediata ou contínua, propomos também a recuperação paralela, e intensiva no final de cada unidade, feita preferencialmente pelo professor porque foi ele que viveu com o aluno aquele momento único de construção do conhecimento. A recuperação paralela, no final das unidades, tem o mérito de não deixar os problemas se acumularem ao longo do ano letivo. Ao final do ano letivo contamos também com a recuperação final para os alunos que não alcançaram média final igual ou superior a 5,0 (cinco).

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  30. 20.0 MARCO OPERACIONAL

    Para efetivarmos o trabalho de revisão do PPP foram analisados em conjunto, por toda a comunidade escolar e seus representantes do colegiado, os dados do PDE e as necessidades mais urgentes para serem alcançadas, tais como: melhora nos índices de aprovação, diminuição nos índices de evasão escolar, aumento da motivação por parte dos docentes e discentes, aperfeiçoamento tecnológico dos professores.
    Neste item iremos abordar a forma com que concretizamos nossas atividades de formação turmas, a organização interna da escola e suas funções, os eventos que acontecem no decorrer do ano letivo.


    20.1 OUTRAS ESPECIFICIDADES PROJETOS E EVENTOS.

    No Colégio Social de Portão trabalhamos enfocando projetos que tem a haver com a realidade vivenciada por nossa clientela, bem como buscando nos adequar ao que rege a lei da educação.
    Planejamos eventos ligados às artes tais como: oficinas de reciclagem, pintura, dança e eventos com exposições de trabalhos realizados no decorrer do ano. Palestras com profissionais da área de saúde, segurança e educação, abordando temas vivenciados na comunidade escolar e local, tais como: Estatuto da Criança e do Adolescente( ECA), gravidez na adolescência, doenças sexualmente transmissíveis, drogas e violência.


    20.1.1 FORMAÇÃO DE TURMAS

    Para formar as turmas se utiliza o seguinte critério: se houver duas ou mais turmas da mesma série, separa os, em seguida se monta turmas de 35 alunos se for do Ensino Fundamental e 40 alunos se for do Ensino Médio e EJA , tendo o cuidado para não formar turma somente masculino ou só feminino. Na medida do possível, e desde que não infrinja a lei, atendendo a solicitação dos pais e até de alunos maiores de idade.

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  31. 20.1.2 ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

    A Equipe Administrativa, Professores e Funcionários possuem suas atribuições e funções específicas de cada setor, bem como, seus planos de ação e projetos para o bom funcionamento da escola e para efetivar o seu principal objetivo que a aprendizagem dos alunos.

    • Direção - Auxiliar – cabem a gestão dos serviços escolares, no sentido de garantir o alcance dos objetivos educacionais do Estabelecimento de Ensino. Cabem ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

    • Coordenação Pedagógica- é o órgão responsável pela coordenação, implantação e implementação, no Estabelecimento de Ensino, das diretrizes pedagógicas emanadas da Secretaria de Estado da Educação. Cabem ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar deste Estabelecimento de Ensino.

    • Professores - elaborar com a Coordenação Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.
    - Desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento pelo aluno;
    - Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica do
    conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
    - Promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e outros
    eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
    - Participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
    alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo dos desejados.
    - Cabem ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar
    deste Estabelecimento de Ensino.

    • Equipe Administrativa - serve de suporte ao funcionamento de todos os setores do estabelecimento de Ensino, proporcionando condições para que os mesmos cumpram suas reais funções.
    - A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o serviço de escrituração escolar e
    correspondência do Estabelecimento.
    - Os serviços gerais têm seu encargo o serviço de Manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento de Ensino.
    - Cabem ainda as demais atribuições e funções definidas no Regimento Escolar
    deste Estabelecimento de Ensino.

    • Biblioteca - constitui-se em espaço pedagógico, cujo acervo está à disposição de toda a Comunidade Escolar. Ela esta a cargo de profissionais qualificados, de acordo com a legislação em vigor. Ela tem regulamento próprio, onde estão explicitados sua organização, funcionamento e atribuições do responsável.

    • Assistente de Execução - Trabalhar no Laboratório informática

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  32. 20.1.3 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

    O Programa Mais Educação foi instituído pela portaria interministerial n. 17/2007 e posteriormente regulamentado pelo decreto n. 7.083/2010. Integra ao Plano de Desenvolvimento da Educação - PDE -, cuja proposta visa à ampliação do tempo escolar e a organização curricular.
    Dessa forma, por meio da portaria normativa interministerial n. 17, são estabelecidos os pressupostos legais, contemplando objetivos e finalidades para a implantação do Programa Mais Educação nas escolas públicas brasileiras:
    Dos objetivos
    Art. 1º Instituir o Programa Mais Educação, com o objetivo de contribuir para a formação integral de crianças, adolescentes e jovens por meio da articulação de ações, de projetos e de programas do Governo Federal e suas contribuições às propostas, visões e práticas curriculares das redes públicas de ensino e das escolas, alterando o ambiente escolar e ampliando a oferta de saberes, métodos, processos e conteúdos educativos.

    Parágrafo único. O programa será implementado por meio do apoio à realização, em escolas e outros espaços socioculturais, de ações socioeducativas no contraturno escolar, incluindo os campos da educação, artes, cultura, esporte, lazer, mobilizando-os para a melhoria do desempenho educacional, ao cultivo de relações entre professores, alunos e suas comunidades, à garantia da proteção social da assistência social e à formação para a cidadania, incluindo perspectivas temáticas dos direitos humanos, consciência ambiental, novas tecnologias, comunicação social, saúde e consciência corporal, segurança alimentar e nutricional, convivência e democracia, compartilhamento comunitário e dinâmicas de redes.

    O COLÉGIO SOCIAL DE PORTÃO fez adesão ao PME desde 2009, atendendo aos alunos do Ensino Fundamental II em turno oposto com aulas de reforço nas disciplinas críticas: Português e Matemática, além de outras atividades que abrangem macrocampos das artes e cultura: Teatro, Pintura e Cine Vídeo.

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  33. 21.0 PLANO DE TRABALHO – DIREÇÃO – PLANO DE AÇÃO
    21.1 JUSTIFICATIVA
    Sem pretensão de solucionar os problemas enfrentados pela educação no Estado, almejamos nesta gestão tão somente levar esta Unidade de Ensino a desenvolver atividades condizentes com o momento atual, através do conhecimento historicamente acumulado, possibilitando aos professores e agentes educativos meios e condições necessárias para a efetivação do trabalho.

    21.2 OBJETIVOS
    • Criar mecanismos de participação que resulte na efetiva melhoria do desempenho acadêmico dos alunos e aprimoramento da qualidade do ensino.
    • Construir um espaço de socialização, sistematização e construção de um novo saber, a partir da mediação de todos os envolvidos no processo, visando a inclusão e diminuição da evasão e repetência.
    • Estabelecer uma gestão democrática, com planejamento estratégico, em que suas ações mobilizem toda a comunidade educativa visando a obtenção de resultados construídos coletivamente.
    • Modificar os aspectos que dificultam a promoção de ações inovadoras, preservar e fortalecer os aspectos que favoreçam a participação do ambiente escolar.
    • Promover programas, atividades e projetos que consolidem a integração escola-comunidade.
    • Estruturar as condições institucionais para que as atividades propostas possam se concretizar.
    • Salientar a importância da reflexão sobre o papel relevante dos valores sócios culturais e afetivos no processo educativo.
    • Demonstrar a importância da relação interpessoal, como elemento fundamental da prática educativa transformadora.
    • Fortalecer as ações do colegiado através de uma prática democrática na administração escolar.

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  34. 21.3 METAS A SEREM ALCANÇADAS EM 2017 à 2027
    1 – Cumprir o calendário escolar elaborado pela escola de no mínimo 200 (duzentos) dias letivos e em número de horas-aula, conforme determina a LDB;
    2 – Promover a preservação do patrimônio escolar durante todo ano letivo;
    4 – Fazer cumprir as determinações do Regimento Escolar Unificado;
    5 – Elevar o índice de aprovação em relação ao ano letivo anterior, diminuir os índices de transferências, evasão.
    6- Fortalecer o colegiado e suas ações na escola.

    21.3.1 – AÇÕES PARA ALCANÇAR AS METAS ESTABELECIDAS
    • Análise, juntamente com o corpo docente, da real situação da UE nos âmbitos administrativos, pedagógicos, visando o melhor desempenho das atividades no ano vigente.
    • Organização coletiva de uma agenda de trabalho, tornando-a disponível a todos os que participaram da sua elaboração.

    • Organização e articulação dos conteúdos de cada disciplina nas reuniões de AC, estabelecendo critérios para o diagnósticos dos alunos.

    • Elaboração de um gráfico com os resultados do desempenho dos alunos, e análise dos mesmos.
    • Realização de reuniões para discussão do Plano de Trabalho do professor.
    • Avaliação dos resultados obtidos no acompanhamento do ensino-aprendizagem dos educandos.
    • Mapeamento dos alunos com dificuldades para melhor assisti-los.
    • Elaboração de propostas de trabalho com professores, coordenadores e direção, focalizando as dificuldades detectadas.
    • Concentração de esforços nas disciplinas em que os alunos apresentam baixo desempenho.
    • Elaboração de um cronograma para as aulas de reforço no contra-turno e atividades extra-classes como olimpíadas, concursos, oficinas, entre outras.
    • Promoção do desenvolvimento de novas competências para ensinar e aprender frente às demandas das novas tecnologias.
    • Viabilização de meios aos professores para a reflexão de suas práticas e diversificação de metodologias que visem o alcance maior da aprendizagem, através da avaliação constante deste processo.

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  35. • Adoção de currículos com ênfase em projetos de trabalho:
    - interdisciplinares;
    - aulas de campo;
    - estudo da Historia e Cultura Afro-brasileira e Indígena.
    • Inclusão de portadores de necessidades especiais se houver procura, nas turmas regulares.
    • Inserção da ecopedagogia como embasamento teórico-prático na proposta curricular da escola.
    • Articulação de novos conhecimentos e conteúdos de ensino com experiências vivenciadas dos alunos.
    • Realização de simulado do ENEM com os alunos do Ensino Médio para estimulá-los a continuidade dos estudos.
    • Fortalecimento das atividades de classe no uso da biblioteca inseri-lo no mundo da pesquisa.
    • Inclusão no Currículo de atividades que envolvam o uso dos novos instrumentos de tecnologia.
    • Promoção de atividades relacionadas ao ensino profissional, discussão, palestras e visitas, com intenção de inseri-lo no mercado de trabalho,
    • Realizar discussões das prioridades junto à comunidade para definição de ações que permitam a implantação de cursos profissionalizantes.
    • Parceria com a UNIP VIRTUAL – com o curso de Pré-vestibular gratuito.
    • Convocação da comunidade escolar para apreciação e análise dos instrumentos de gestão: PPP, PDDE, e Regimento Escolar.
    • Realização coletiva da inserção de novas ações nos instrumentos que visem o aprimoramento da gestão democrática.
    • Socialização com todos os segmentos da comunidade escolar sobre a importância do PPP, PDDE e Regimento Escolar para eficácia de uma boa gestão.
    • Realização de palestras e seminários tendo como público alvo a família e comunidade do entorno da escola.
    • Disponibilização do espaço escolar para a comunidade, desenvolvendo mecanismos que a atraiam para o envolvimento efetivo na escola.
    • Construção, com a comunidade escolar e local, um calendário de reuniões para discussão de ações de interesse da escola e da comunidade.
    • Mobilização do Colegiado Escolar para intensa atuação no processo de gestão.

    • Apresentação do Plano de Trabalho da Escola, participando as sua ações à comunidade.
    • Desenvolvimento de projetos educativos para a comunidade em geral.
    • Participação dos membros da comunidade: professores, alunos, funcionários e pais nas decisões colegiadas.
    • Compartilhamento do poder decisório com o órgão de deliberação colegiada da escola.
    • Estimular criação do Grêmio Estudantil.
    • Obtenção de informações acerca dos projetos de programas do Governo /federal e Estadual, visando futuras participações da Unidade.
    • Incentivo à participação da comunidade escolar nos programas desenvolvidos pelos governos federal e estadual.
    • Busca de parcerias com universidades públicas para implantação de projetos.
    • Organização e promoção coletiva, campanhas educativas com temáticas atuais: reciclagem, aquecimento global, meio ambiente, diversidade cultural, entre outros.
    • Organização da Feira do Empreendedor (trabalhadores informais) para apresentação de seus trabalhos à comunidade.
    • Organização de oficinas de artes para a comunidade, no contra-turno, com a continuação do Projeto Arte e Educação.
    • Contato com instituições que promovam palestras sobre valores humanos.
    • Promoção de campanhas que estimulem a conservação do patrimônio escolar, preservação do meio ambiente, controle de epidemias (dengue), entre outros.
    • Parceria com grupo ecológico “Ecoterra” da cidade de Lauro de Freitas.
    • Parceria com tribo indígena “Kariri Xocó”, situada no município de Lauro de Freitas.
    • Estabelecimento de relação de convivência e diálogo com integrantes do terreiro local, próximo às imediações da escola pra atividades culturais relativas ao afro-descendente.
    • Preparação dos alunos para participação no projeto “Valores da Terra” com atividades desenvolvidas previamente na Unidade, envolvendo todas as disciplinas.
    • Participação da Unidade Escolar na festa de emancipação da cidade de Lauro de Freitas.
    • Inteirar-se sobre os eventos religiosos e culturais do bairro.


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  36. 21.4 – A PRÁTICA PEDAGÓGICA
    A prática pedagógica da Escola e todas as suas ações serão voltadas para a realização da sua missão, concretização de suas metas, visando sempre a construção de uma escola pública eficiente. Para tanto a direção e o corpo técnico e docente implementarão atividades que visem a elevação da auto-estima dos educandos, a construção e reconstrução do conhecimento, bem como a valorização da sua cultura, do seu saber, de sua família e da comunidade.
    A ação didática buscará desenvolver projetos didáticos interdisciplinares, abordando vários temas relacionados a ecologia, meio ambiente, saúde, cultura, cidadania, dentre muitos outros, bem como o desenvolvimento de unidades temáticas voltadas para o desenvolvimento de todas as potencialidades dos educandos, por meio de atividades lúdicas e criativas, tais como: oficinas de leitura, escrita, desenho, teatro, música, pintura, festivais de poesias, concursos de leitura, passeios ecológicos, feiras de conhecimento, seminários, auditórios, desfiles, gincanas, estudo do Meio, pesquisas, excursões, jogos, brincadeiras.
    Uma outra habilidade que a escola buscará desenvolver em seus educandos é a capacidade de trabalhar em equipe, por meio da realização de vários trabalhos em grupo, visto que esta é uma necessidade fundamental do nosso tempo.
    A escola estará sempre discutindo o seu processo de avaliação, de acordo com o Regimento unificado e tentando aperfeiçoá-lo, à luz das teorias mais modernas a respeito deste tema,
    o que nos desafia a buscar novos instrumentos de avaliação que ajudem a superar problemas crônicos em nosso sistema de ensino, como a repetência, a evasão, a distorção idade-série e o analfabetismo funcional de nossos educandos.

    21.5 POR UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
    Este tema INCLUSÃO nos faz pensar que a importância de discutir este tema se justifica pelo fato de que, para os deficientes, ainda hoje a inclusão não é uma realidade em todas as escolas.. Fazendo um resgate da história da inclusão veremos que ela é bem recente na sociedade.
    A escola e as aulas de alunos com necessidades especiais e alunos regulares fazem com que construção da personalidade da criança aconteça de pautada em valores que eliminam de vez os preconceitos e qualquer tipo de discriminação.
    Conviver com os deficientes, pois com isso, podemos aprender a viver com pessoas que são diferentes de nós. Ser diferente não é ser melhor nem pior. É apenas ser diferente. E, esta convivência na mais tenra idade, é importantíssima, pois fará com que a próxima geração de adultos possa ser mais tolerante para com a diferença.
    Cada pessoa possui a sua individualidade, sua personalidade que caracteriza as suas aptidões e suas dificuldades. Porque é tão difícil encararmos essas diferenças sem criar estigmas. Nós educadores que contribuímos para a formação do indivíduo de amanhã, temos que nos conscientizar que participando desse processo beneficiamos a todos os nossos alunos, pois oportunizamos a possibilidade de aprenderem a ver o outro sem limitá-lo.

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  37. 22.0 ABORDAGEM PEDAGÓGICA


    22.1-HISTÓRIA
    O trabalho de história é concebido como a compreensão da trajetória, humana ao longo do tempo. A história enquanto ciência social busca localizar no contexto da sociedade, a matéria prima para compor o seu trabalho.
    Com o objetivo de levar os alunos ao conhecimento de que os homens estão inseridos em um espaço e tempo no qual se reproduzem as relações sociais, busca-se sua humanização numa interação social.
    Os conteúdos da história do Brasil, da América e do mundo estão agrupados separadamente, a fim de permitir a especificação de acontecimentos históricos. Aparecem em uma seqüência que pretende expor a importância que as histórias brasileira, americana, européia e africana possuem para a compreensão das dimensões históricas da realidade social dos alunos. Isso não significa que os diferentes contextos devam ser estudados em momentos distintos ou seguindo uma seqüência de hierarquia espacial. Prevalecem os estudos das relações no tempo, as reflexões sobre as contradições sociais e sobre os processos históricos contínuos e descontínuos.
    No ensino fundamental os conteúdos de história são desenvolvidos de forma mais específica, correlacionando a interdisciplinarmente com as demais áreas do saber.
    Nesta fase do conhecimento histórico é incentivada a valorização do domínio de conceitos, visando favorecer compreensão e reflexão histórica. O fato de reter uma informação por si só não implica no entendimento de um episódio histórico; os dados informativos são importantes, mas precisam estar acompanhados da compreensão dos conceitos envolvidos na referida situação. Assim, pouco adianta aos alunos saber que Esparta e Atenas se aliaram para enfrentar os persas, se eles não entenderem em que consiste uma aliança por que pessoas, grupos ou países se aliam em determinadas circunstâncias, as alianças nem sempre se dão entre iguais, o que pode gerar resultados desiguais para as partes. E, por defender-se o domínio dos conceitos como algo da maior relevância para o estudo de história, dedica-se muita atenção ao desenvolvimento das habilidades operatórias: identificar, caracterizar, comparar, sintetizar, listar e relacionar.

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  38. 3- Eixo Temático
    O trabalho desenvolvido terá como foco os temas transversais: ética, pluralidade cultural, meio ambiente, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo.
    4- Conteúdo
     Escuta de textos
     Produção textual
     Escrita e reescrita de várias tipologias textuais
     Variedades Lingüísticas
     Prática de análises lingüísticas
     Valores e atitudes relevantes às práticas de linguagem
    5- Metodologia
    A metodologia aplicada na disciplina contemplará a teórico participativo e vivencial, usando técnicas de ensino como:
    Dinâmica de grupo
     Seminários
     Projetos e pesquisas
     Dramatização
     Palestras
     Entrevistas
     Relatos de experiências
     Análise crítica de textos e músicas
     Painéis
    6- Avaliação
    Serão critérios de avaliação a observação da participação e desempenho do educando em todas as etapas do processo ensino aprendizagem no decorrer do curso.
    7- Recursos Didáticos
     Som
     DVD
     Vídeo
     Papel metro
     Textos de revistas e jornais
     Jogos
     Livro paradidático

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  39. 3- Eixo Temático
    O eixo temático das Ciências terá como temas a Terra e o Universo, vida e ambiente, ser humano e saúde e tecnologia e sociedade, a serem abordados na realização das atividades em sala de aula.
    4- Conteúdo Programático
     Temas transversais
     Vida e ambiente
     Ser humano e saúde
     Tecnologia e sociedade
     Desequilíbrio ecológico
     Preservação de ambientes
     Consciência ecológica
     Situações-problema
    5- Metodologia
    A metodologia será pautada em pesquisas, trabalhos individuais e em grupos, palestras, seminários e debates abordando temas concernentes às demandas dos educandos, confecção de cartazes e murais e discussões de textos com temas atuais.
    6- Avaliação
    A avaliação deve ser contínua e processual, levando em consideração toda a participação, desempenho e avanço do educando.
    7- Recursos Didáticos
     Livro didático
     Textos atuais de revista e jornais
     Quadro de escrever, giz e/ou pincel
     TV, vídeo, som
     Jogos

    23.6-LÍNGUA ESTRANGEIRA

    1- Concepção
    A aprendizagem da Língua Inglesa não deve servir apenas como decodificador de idioma, mas, sim, como a possibilidade de ingresso num universo cultural distinto. Além disso, entende-se que a valorização dos conhecimentos dos alunos, acumulados ao longo de ação no mundo, proporcionadas pelos conhecimentos trabalhados na escola.


    2- Objetivo
     Desenvolver a possibilidade de compreender e expressar, oralmente e por escrito, opiniões, valores, sentimentos e informações.
     Comparar suas experiências de vida com a de outros povos.
    3- Eixo Temático
    Os conteúdos referem-se não só a aprendizagem de conceitos e procedimentos, como também ao desenvolvimento de uma consciência crítica dos valores e atitudes em ralação ao papel que a Língua Inglesa tem no país, aos seus usos na sociedade, ao modo como as pessoas são representadas no discurso, ao fato de que o uso da linguagem envolve necessariamente a identidade social do interlocutor, estabelecendo relações com os temas transversais.

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  40. 23.7-ARTES

    1- Concepção:
    A arte se expressa como forma de manifestação presente em todas as sociedades, independente de desenvolvimento cientifico, econômico ou cultural. Como ciência humana, difere das outras áreas de atuação pelo fato de lidar diretamente com a emoção. O que permite uma melhor revelação da essência humana.
    A disciplina de Artes no Tempo Formativo acontece no contexto da sala de aula. Por isso, é importante que os educadores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas, considerando um novo modo de compreender o mundo contemporâneo, de com ele se relacionar e nele se inserir, estabelecendo um novo olhar que pode ressignificar conceitos e práticas.
    2- Objetivos:
     Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística.
     Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoa e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas..
     Buscar e organizar informações sobre Artes.
    3- Eixo Temático
    O eixo temático da disciplina Artes tem como base produzir, apreciar e contextualizar
    4- Conteúdo Programático
     A história da Arte
     Produção cultural e histórica
     Apreciação significativa
     Manifestações artísticas do Brasil
     Dança, música e teatro
    5- Metodologia
    A Arte por ser uma área de atuação humana extremamente dinâmica, possui uma metodologia forçosamente dinâmica. Assim, buscamos mediar o processo de forma ativa e envolvente.
    6- Avaliação
    A avaliação se dará de forma processual e contínua, analisando todos os aspectos envolvidos na dinâmica ensino-aprendizagem:
     Participação
     Desempenho
     Envolvimento
     Assiduidade
     Pontualidade
     Poder de argumentação
     Análise Crítica
    7- Recursos Didáticos
     Vídeo
     DVD
     Slides
     Cartazes
     Apostilas
     Textos

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  41. 24. RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS

    A educação é um dos fatores mais importantes para o bem estar do indivíduo, constituindo-se um pré - requisito essencial para a vivência saudável de todos os demais aspectos da vida moderna. Por isso, consideráveis somas de recursos são destinadas ao crescimento progressivo ou, pelo menos, à manutenção de um nível educacional de qualidade.
    Para que esse nível seja atingido o sistema educacional deve ser eficiente, eficaz e eqüitativo. Eficiente por operar otimizando a utilização dos recursos; eficaz por atender às necessidades e expectativas dos beneficiários da ação educacional; e eqüitativo por proporcionar uma distribuição eqüitativa a todos os setores da escola.
    No decorrer do ano contamos com recursos do FAED, PDDE, PNAE e PDE, sempre estes recursos são utilizados em prol do educando, com a finalidade maior de melhorar a qualidade da educação como um todo.

    25 CONCLUSÃO

    Durante todo este trabalho, tivemos a preocupação de transmitir e expor o pensamento de todos os profissionais que atuam no Colégio Social de Portão. Elaborou-se um roteiro básico sobre as diferentes formas de conceber o fenômeno educativo, que sabemos ser, por sua própria natureza, multidimensional.
    Acreditamos ser de fundamental importância, que este trabalho venha a representar uma consistente e significativa contribuição a todos os profissionais na área da educação.













    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    1. ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e bobices. 3ª ed.
    São Paulo, Scipione, 1993.
    2. DANTE, Roberto Luiz. Didática da Matemática na Pré - Escola.
    3. FERREIRA, Idalina ladeira. Atividades da Pré - Escola. São Paulo,
    Saraiva, 1986.
    4. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. São Paulo, Paz e Terra, 1970.
    5. GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro, São Paulo, Ática,
    1995.
    6. GIMENO, S. J. El Curriculum: Una reflexión sobre la práctica. Madri:
    Ediciones Morata, 1988.
    7. HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré - escola: Um olhar perspectiva
    construtiva. 6ª ed. Porto Alegre, Mediação, 1998.
    8. HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mito & Desafio. Uma perspectiva construtiva. Porto Alegre, Mediação, 1995.
    9. KOSHIBA, Luis - História: Origens, Estruturas e processos - Atual Editora.
    10. MELCHERTS, Hurtado Johann G. G. Educação. Educação Física pré - escolar e escolar: Uma abordagem psicomotora, Porto Alegre, 1990.
    11. MELCHIOR, Maria Celina. Avaliação Pedagógica - Função e Necessidade. Porto Alegre, Mercado Aberto, 1994.
    12. MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do Processo. São Paulo, EPU, 1986.
    13. RIZZO, Gilda. Educação pré - escolar: 6ª ed, Francisco Alves. Rio de Janeiro, 1989.
    14. SAVIANI, Dimerval. Educação: do senso comum à consciência filosófica.
    15. TOLKMITT, Valda Marcelino. Educação Física: Numa Concepção Sociointeracionista. Curitiba, Módulo, 1996.
    16. TYLER, Ralph. Princípios Básicos de Currículo e Ensino. Porto Alegre, Globo, 1974.
    17. ______. Proposta Pedagógica e Currículo em Educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília MEC/SEF, 1998.
    18. ______. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto, Secretaria de Educação Fundamental, Brasília MEC/SEF, 1998

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